Crises

Com a teologia da prosperidade tão na moda, as crises na vida do crente começaram a ser vistas como resultado de falta de fé, ou de se seguir certos princípios “mágicos”, ou ainda como obra do diabo. Entretanto, quem prega a prosperidade como ausência de crises ou de sofrimento na vida do crente, prega um Evangelho incompleto, quando não deturpado. Crente sofre, sim! E passa por crises as mais variadas. Estas são ferramentas de Deus para nos quebrantar, para nos aperfeiçoar, e para nos ensinar quem é Deus e como devemos nos relacionar com Ele. Quanto ao sofrimento, o crente só tem que detectar a sua origem para saber lidar com ele da forma correta; mas isso já é outro assunto. Quero enfocar as crises. Já passamos em nossas famílias por fases incríveis, com crises peculiares a cada uma delas. Recebemos ensinamentos do Senhor específicos para cada uma e pudemos crescer com elas, porque mantivemos os nossos olhos na Palavra de Deus, crendo na Sua fidelidade a toda prova, e fechando os olhos para as circunstâncias, ainda que estas fossem diametralmente opostas à fé e à esperança de vitória. Posso testemunhar que as crises foram bênçãos na nossa vida espiritual e pretendo animar você com esta palavra: tenho certeza que elas o serão também na sua. Vou lhe sugerir seguir alguns princípios de fé, quando (e se) estiver passando por uma crise para a qual não vê solução satisfatória. Em momentos assim, Deus gosta de falar profundamente conosco – Ele nos ama e se preocupa -; entretanto, permite dificuldades porque quer nos transformar à imagem do Seu Filho, pelo quebrantamento da nossa carne. Você deve, sob circunstâncias difíceis, estar aberto e muito sensível ao Espírito Santo, e buscando de Deus o que Ele está querendo falar-lhe nesses dias, debaixo dessa circunstância adversa.
Hebreus 10.19-23 fala de passos importantíssimos a serem seguidos por quem almeja ser vencedor e está passando por crises. “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela Sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar; pois quem fez a promessa é fiel”.

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